Moisés - X-Men: Apocalipse

O universo X-Men sempre me chamou a atenção e, mesmo com uma expectativa mais baixa, não deixaria de assistir a esse novo filme da franquia.





X-Men: Apocalipse/2016
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Simon Kinberg
Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Sophie Turner, Oscar Isaac.


O filme é continuação dos acontecimentos de X-Men: Dias de um futuro esquecido e nos mostra um mundo sete anos após os eventos que culminaram em uma exposição dos mutantes.
Mas logo no início viajamos à aproximadamente 3.500 anos antes da era atual e conhecemos o personagem que dá título ao filme: Apocalipse, um mutante extremamente poderoso, juntamente com quatro seguidores (igualmente mutantes) que lhe fazem a segurança e mais tarde serão destacados como sendo os "quatro cavaleiros". Apocalipse e seus cavaleiros, durante ritual em uma pirâmide no antigo Egito, são atacados por rebeldes que pretendem impedir a transição de consciência de Apocalipse para o corpo de um mutante com poderes de cura, semelhantes aos de Wolverine. Em uma cena maravilhosa os rebeldes disparam grandes pedaços de rocha que aos poucos vão quebrando a estrutura da pirâmide e destruindo o processo de transferência. Sob toneladas de pedra e areia, Apocalipse fica em uma espécie de coma, graças a um último esforço de uma de suas protetoras que dispara uma bolha de energia que o protege no momento do soterramento.

Em meados dos anos 80 Apocalipse consegue retornar e recruta seus novos cavaleiros: Anjo, Psylocke, Magneto e Tempestade. Pelo outro lado Xavier percebe a iminente ameaça e tenta impedir o avanço de Apocalipse, com a ajuda de Jean Grey, Fera, Mística, Mercúrio e outros. O filme gira sempre em torno desse super conflito e suas consequências para o planeta.

Não gosto de dar spoilers, mas nesse filme fica meio inevitável! 

Depois do "Dias de um futuro esquecido", muito bom na minha opinião, eu esperava que esse encerramento da nova trilogia de X-Men pudesse fechar com chave de ouro essa ligação de gerações dos mutantes. Mas... não foi bem assim.

O filme é confuso, com uma edição estranha que explica pouco e não esconde argumentos fracos do roteiro. Vemos uma Tempestade com visual Punk, um Magneto trabalhador braçal na Polônia com esposa e filha, uma Mística totalmente boazinha e um Apocalipse inexpressivo. Entendo que certas coisas precisam ser adaptadas ao cinema, afinal é outra mídia. Mas não precisa assassinar a coisa. Tempestade, por exemplo, apesar de ter tido um momento "punk"nos gibis, isso ocorreu em momento completamente diferente e ela jamais se aliou com Apocalipse. São devaneios desnecessários que nada agregam ao filme.
Essa mania de colocar a Mística/Jennifer Lawrence como boazinha alcançou seu ápice nesse filme, o que também contradiz demais a história original da personagem.
A cena final da Jean Grey Sansa tacando o terror foi muito enrolada; quase dez minutos e muita pose pra fazer o que todo mundo já sabia: arrasar o quarteirão.

Uma curiosidade foi a participação rápida de Logan (Wolverine). Foram menos de 5 minutos e talvez os melhores do filme.

O filme é fraco, mas diverte e não chega a ser catastrófico, como o Esquadrão Suicida. Fica um gostinho amargo de que poderia ter sido pelo menos tão bom quanto o anterior.

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