Renato - Mais Forte Que o Mundo: A História de José Aldo

O post de hoje é sobre um filme que assisti a alguns meses e acabei esquecendo de escrever sobre ele: Mais Forte Que o Mundo: A História de José Aldo.


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Diretor: Afonso Poyart
Ano: 2016



Manauara, José Aldo Junior (José Loreto) é um jovem que vive com problemas na cidade em que nasceu e foi criado. Além de lidar com a truculência do pai, Seu José (Jackson Antunes), que não só vive bêbado e dando vexame, constantemente bate na esposa, Rocilene (Cláudia Ohana).
Enfrentando constantemente seus demônios internos, Aldo encontra na luta um meio de viver uma vida que ele gostaria e, acreditando em seu futuro como lutador, ele aceita se mudar para o Rio de Janeiro e morar de favor no pequeno alojamento de uma academia. Lá ele recebe o apoio do amigo Marcos Loro (Rafinha Bastos) e conhece Vivi (Cléo Pires), uma jovem que vai constantemente à academia. Precisando ralar um bocado para se manter, Aldo enfim consegue um voto de confiança do treinador Dedé Pederneiras (Milhem Cortaz), iniciando assim sua carreira no mundo do MMA a até ser um dos maiores lutadores da história.

História de superação de vida com esporte é piegas, cheio de clichês e já muito utilizada no cinema internacional. Todos sabemos disso. Mas, foda-se! Funciona e eu adoro.

Esse filme foi um pouco mais além para mim. A superação do personagem vindo de baixo no melhor estilo Rocky está lá e já é o suficiente para eu gostar, mas Mais Forte Que o Mundo tem um drama familiar muito bem explorado e também o quanto da sua história as pessoas levam consigo em tudo o que faz.

Quanto ao elenco, acredito que foram todos muito bem! José Loreto consegue superar a diferença física do personagem e entregou um ótimo trabalho. Jackson Antunes foi tão bem que parece ter nascido para um papel de velho escroto cachaceiro. Milhem Cortaz é a cara do cinema nacional, pois está em todas e sempre muito bem! Dou destaque para o Rafinha Bastos, pois não é a dele ser ator, mas ainda conseguiu entregar um bom resultado, mesmo não sendo muito exigido. O resto como a Claudia Ohana, Cléo Pires, Paloma Bernardi, Romulo Neto vão bem, mas nada que chame a atenção.

O diretor Afonso Poyart já está sendo considerado como um dos mais promissores diretores do nosso cinema. Destaco também a ótima trilha sonora. Ele foi o responsável pelo ótimo Dois Coelhos (2012). Espero que tenha mais filmes brasileiros com essa qualidade, que tem sido cada vez mais frequente.

Como já dito, esporte é sempre capaz de nos entregar uma boa história. Sempre que sai um filme assim, eu corro para assistir.
O adjetivo que deixo para esse filme é: Envolvente.

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